terça-feira, 5 de abril de 2011

Mitos Organizacionais, Poder e Medo


Quando falamos de cultura organizacional, não podemos deixar de lado os mitos organizacionais, que são aquelas pessoas que são significativas para a história da mesma e servem de exemplo para todos os demais funcionários. Geralmente, esses heróis são presidentes, fundadores, diretores, enfim, pessoas ligadas à alta administração. Muitas vezes, isso acontece devido às relações de poder dentro de uma organização.

O poder varia em cada organização. Os elementos que o compõem são diversos, mas em suma podem ser definidos através da autoridade, controle, regras, entre outros. É comum que esse poder nas empresas separe a alta administração de seus funcionários. Isso porque o poder, junto dos mitos organizacionais traz uma série de crenças e hábitos, e também gera o medo.

Não é difícil ouvirmos das pessoas que seus chefes, diretores e os presidentes das empresas onde trabalham as “assustam”. Muitas vezes isso ocorre devido à sua imponência. E é por causa dessa imponência que os funcionários tem medo de agir de forma criativa, de tomar decisões inovadoras. O pensamento que toma conta é: “mas e se meu chefe não gostar?”, “e se ele transformar minha ideia em um motivo de piada para toda a empresa?”, “e se ele tratar tudo isso com indiferença?”.

Na era em que vivemos atualmente, é importante que todos se conscientizem que a informação pode surgir de diversas fontes. No caso de uma empresa, ela está em toda a parte: desde o chão de fábrica até os escritórios. Portanto, cabe à alta administração incentivar todos os integrantes da empresa a colaborar com novas ideias e soluções. E cabe aos funcionários desenvolver uma postura inovadora. É hora de mudar de pensamento e não fazer “apenas o que o chefe manda”. Caso uma boa sugestão apareça, é importante que o funcionário comunique à sua equipe. Pode ser que nos tempos atuais, nós vejamos mais mitos organizacionais de diversas áreas surgindo. Só basta que haja o incentivo correto. Segundo Jack Welch, com Suzy Welch para a Revista Exame, "todos os empregados - e não apenas quem carrega uma pastinha - devem ser ouvidos. Os funcionários da fábrica precisam saber que são mais do que um par de mãos e uma simples engrenagem para a empresa. SUas ideias contam. Por isso é preciso ouvi-los - tanto em fóruns organizados, onde os trabalhadores são encorajados a discutir formas de melhorar as operações da companhia, como informalmente, passeando pelo chão de fábrica".

Marcela Oliveira Costa

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